Web Novela de Allan Sab
“Esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade”.
CONTINUAÇÃO DA CENA ANTERIOR.
CENA 1. MANSÃO DOS BRAGA LAPORT/ SALA DE ESTAR/ INT./ NOITE
SONOPLASTIA: VALENTIN BOOMES – FUSE [INSTRUMENTAL]
Silvia continua encarando a rival.
INÊS (zomba) – Nossa, perdeu a fala, querida? Não se abala, prometo ser piedosa… Digamos que só, um pouco.
SILVIA – Você acha que essa mixaria, vai me derrubas?! Só que não… Nunca vão acreditar nesse você, e nesse vídeo…
INÊS (interrompendo Silvia) – Ah vão sim! Porque, a Eloysa já tá ligada com você… Ou você acha que eu não ia plantar a semente da discórdia entre vocês?!
SILVIA – Então, foi você… Que falou tudo aquilo, para ela!
INÊS – Sim, eu mesmo!
Inês abaixa a arma. Silvia pega uma faca na rack e aponta para a rival. Inês levanta a arma contra a rival também.
INÊS (aos risos) – O que você vai fazer?
SILVIA (descontrolada)– Eu vou acabar com você! Vou te colocar a sete palmos debaixo da terra… Afinal, inimiga é boa, a sete palmos do chão!
INÊS – Dar lição de moral é fácil! Quero ver você escapar da mira da minha pistola… O que duvido muito, porque eu tenho uma mira indiscutível.
Inês atira contra o teto, e Silvia se assusta e solta à faca. Inês guarda a arma, no bolso de seu casaco preto.
INÊS – É assim, que eu gosto!
SILVIA (desesperada) – Por favor, me deixa em paz!
INÊS – Admiro sua encenação! Mas, não se mostra necessário agora! Você vai precisar dela, quando, estiver na frente da Eloysa.
SILVIA – Você não se vangloria ainda, minha cara… O jogo ás vezes muda, e tenho certeza que a próxima jogada, ele se virará a meu favor.
INÊS – Admiro seu otimismo, mas, enquanto, o jogo não virar, você será minha subalterna!
SILVIA – Não seja hipócrita, você sabe muito bem, que eu posso te liquidar, em dois tempos!
INÊS – Coisa que eu duvido muito!
SILVIA (sem entender) – Do que você está falando?
INÊS – Eu tenho várias cópias desse vídeo… E elas, estão esperando meu estalar de dedos, para irem direto, para as mãos da Eloysa!
SILVIA – Você está me ameaçando, chantageando… Ou o que?
INÊS – Entenda como quiser minha cara!
Inês está prestes a abrir a porta. Ela recua e volta, e se aproxima de Silvia.
INÊS – Fique a vontade… Caso queira, destruir esse vídeo… Pode destruir, tenho várias cópias dele!
Silvia chega bem perto da rival, elas ficam cara a cara.
SILVIA – Vai à merda, sua maldita!
Inês acerta fortemente, uma bofetada no rosto de Silvia. Que coloca a mão, de imediato, no local atingido pelo tapa, espumando ódio.
INÊS – Você trate de engolir essa sua prepotência promiscua, e esse seu olhar 43… Porque quem dá as cartas, nesse jogo, sou eu! Repetindo sou E-U!
Inês caminha até a porta, abre-a e sai. A CAM foca no olhar de ódio de Silvia.
CORTA PARA:
CENA 2. MANSÃO DOS DINIZ CASTELLAMARE/ SALA DE ESTAR/ INT./ NOITE
(A música para) Luis Otavio e Eloysa chegam.
LUIS OTAVIO (preocupado) – Você está bem, Eloysa?
Eloysa o abraça, os dois ficam abraçados fortemente.
ELOYSA – Eu não acredito que isso aconteceu Luis!
Lágrimas começam a deslizar pelo rosto de Eloysa. Luis Otavio a consola.
LUIS OTAVIO – Eu te amo!
Luis Otavio puxa Eloysa, para um beijo intenso. Os dois se beijam, ardentemente.
FUSÃO COM:
CENA 3. MANSÃO DOS DINIZ CASTELLAMARE/ SUÍTE DE ELOYSA/ QUARTO/ INT./ NOITE
(A música continua) Os dois ficam despidos. Eles se beijam ardentemente.
FLASH 1: Luis Otavio acaricia o rosto de Eloysa. Luis Otavio começa a beijar as partes do corpo esbelto de Eloysa.
FLASH 2: Eloysa começa a gemer de prazer. Eloysa acaricia com força as costas de Luis Otavio.
FLASH 3: Os dois já estão no ápice do prazer, os dois sentem um prazer intenso. Luis Otavio beija muito Eloysa, que retribui.
Os dois deitam exaustos na cama, e se olham felizes. (A música para)
CORTE RÁPIDO:
CENA 4. MANSÃO DOS BRAGA LAPORT/ SALA DE ESTAR/ INT./ NOITE
Silvia fala ao celular.
SILVIA (ao cel.) – Como assim?
CORTE DESCONTÍNUO:
CENA 5. HSOPITAL COPA D’OR/ QUARTO DE CORNÉLIA/ INT./ NOITE
SILVIA – O que aconteceu?
ZULA – A dona Cornélia teve um derrame!
SILVIA – Como assim?
ZULA – Quando, ela estava a caminho do hospital, ela falou alguma coisa sobre um diário… Não sei!
Silvia muda seu semblante, ela fica enigmática.
FUSÃO COM:
CENA 6. ESTRADA DESERTA/ RUA/ EXT./ NOITE
Gonçalo deixa Thaise, caída no chão. Ele caminha até o carro, e abre a porta, entra e vai embora de carro, deixando, Thaise desacordada.
CENA 7. HOSPITAL COPA D’OR/ CORREDOR/ INT./ NOITE
Silvia e Zula andam calmamente.
SILVIA (indaga) – Então, como é que aconteceu?
ZULA – Foi tudo muito rápido, assim, que eu vi ela naquele estado, chamei logo, uma ambulância… Acredita, que ela me fez ligar para uma tal Inês Rangel, porque queria falar com ela aqui no hospital, acredita?!
SILVIA (assustada, surpresa) – Como é que é?
ZULA – É isso mesmo, que a senhora ouviu!
SILVIA (olhando o relógio) – Ai já está tarde Zula! Se quiser, pode ir para casa… Vou ficar aqui no hospital, qualquer coisa que eu precisar, te chamo!
ZULA – Pode deixar dona Silvia! Tchau.
Zula sai. Silvia fica enigmática.
SILVIA – Então, quer dizer, que a velha descobriu a verdade, e até decidiu contar a Inês… Mas, isso não vai acontecer… Ah mas não vai mesmo!
Silvia abre um sorriso maléfico.
CORTA PARA:
CENA 8. STOCK-SHOTS/ PLANOS GERAIS DO RIO DE JANEIRO/ EXT./ MANHÃ
SONOPLASTIA: KARMIN – HELLO
A CAM foca no amanhecer na cidade maravilhosa. Muito Ritmo. Pessoas andam rapidamente pelas ruas, enquanto, os fluxos de carros sobressaem sobre as avenidas.
CENA 9. MANSÃO DOS DINIZ CASTELLAMARE/ SUÍTE DE ELOYSA/ CLOSET/ INT./ MANHÃ
(A música para) Eloysa se arruma, ela veste um vestido social preto, coloca um sapato vermelho.
FUSÃO COM:
CENA 10. MANSÃO DOS DINIZ CASTELLAMARE/ SUÍTE DE ELOYSA/ QUARTO/ INT./ MANHÃ
Eloysa deita na cama ao lado de Luis Otavio, que já está acordado, ele está deitado, coberto com lençóis.
ELOYSA (satisfeita) – Nossa noite foi maravilhosa!
LUIS OTAVIO – Nem me fale, estou um bagaço!
Luis Otavio acaricia o rosto de Eloysa.
LUIS OTAVIO – Sabia que eu te amo!
ELOYSA (romântica) – Sempre soube disso!
LUIS OTAVIO – Casa comigo?!
Eloysa vira-se surpresa, e encara Luis Otavio.
CENA 11. HOSPITAL COPA D’OR/ CORREDORES/ INT./ MANHÃ
A CAM foca em Silvia, que anda rapidamente pelos corredores do hospital.
CORTE RÁPIDO:
CENA 12. HOSPITAL COPA D’OR/ QUARTO DE CORNÉLIA/ INT./ MANHÃ
Silvia entra silenciosamente, no quarto. Ela se aproxima da maca da mãe.
SILVIA (tom alto) – Uma mãe, sempre deve proteger e defender a filha, com garras e dentes… Mas, infelizmente mãezinha, você preferiu se rebelar contra sua própria filha… Deus vai me perdoar, pelo o que vou fazer.
Ela vai se aproximando da mãe, cada vez mais.
SILVIA (tom alto) – Prometo que vou tentar chorar no seu velório… E prometo, também, que vou me esforçar para rir só um pouco.
Silvia começa a gargalhar. Ela vai se aproximando da mãe, com um sorriso estampado. Ela desliga o aparelho de oxigênio da própria mãe.
SILVIA (cochicha no ouvido de Cornélia) – Para mim vencer esse jogo, você tem que morrer!
Ela desliga totalmente o aparelho de oxigênio, que faz Cornélia respirar.
SILVIA (cochicha mais uma vez) – Que o capeta te receba de braços abertos no inferno!
O aparelho de batimentos cardíacos começa a disparar, apitando cada vez mais. Cornélia começa a se debater, tendo uma parada cardíaca. Em um dado momento, Cornélia para de se debater, e fica inerte, e o aparelho não apita mais. Cornélia já desfalecida. Silvia a encara, com um olhar doentio.
SILVIA (grita) – P-E-R-F-E-I-T-O! Game Over para você!
Ela começa a rir e chorar ao mesmo tempo, num tom doentio.
CLOSE EM SILVIA COM TRAÇOS DOENTIO E FRIO AO MESMO TEMPO.
SONOPLASTIA: ARCTIC MONKEYS – DO I WANNA KNOW
A IMAGEM CONGELA NUM EFEITO SOMBRIO
FIM DO CAPÍTULO.
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