Jogo de Feras | Capítulo 08

Web Novela de Allan Sab

“Esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade”.

CENA 1. STOCK-SHOTS/ PLANOS GERAIS DO RIO DE JANEIRO/ EXT./ MANHÃ

A CAM foca no amanhecer na cidade maravilhosa. A CAM corta rápido para pessoas caminhando sobre o calçadão de Copacabana, depois a CAM mostra o corcovado e o Cristo Redentor.

SONOPLASTIA: KARMIN – HELLO

CENA 2. MANSÃO DOS DINIZ CASTELLAMARE/ SALA DE ESTAR/ INT./ MANHÃ

(A música para) Estela chega, exausta ela senta num sofá turquesa. Eva, logo aparece também. Há certo silêncio na sala.

ESTELA (quebrando o silêncio, desconfiada) – Você viu mamãe?! A cara da Eloysa com aquele anônimo que quase desmascarou na frente de todos ontem.

EVA – Sim, vi! Mas, o que isso tem demais?

ESTELA (confiante) – Como assim, o que tem demais nisso?! A Eloysa está escondendo algo, ou alguma coisa… E é uma coisa bem cabeluda! Nada meu deu mais prazer, do que ver aquela cara de pânico que ela ficou.

EVA (estarrecida) – Como você tem coragem de se sentir feliz com o sofrimento de sua irmã… Como pode ser tão fria assim?!

ESTELA (descontrolada) – Minha intuição não me engana a Eloysa… Pisou na bola, e tenho que descobrir esse podre dela!

EVA – Não é possível isso! Você prefere confiar nessa desconfiançazinha idiota, a confiar em sua irmã?! Você realmente não está num momento muito lucido hoje!

Eva estas prestes a sair da sala.

ESTELA (provoca) – Lucida não está à senhora! De proteger aquela tresloucada que matou a Elena…

EVA (descontrola-se) – Eu proíbo você de terminar essa frase!

Eva caminha rapidamente, até onde está Estela. Ela começa a chaqualhar a filha.

EVA – Eu te proíbo de tocar nesse assunto novamente! Você ouviu Estela?

ESTELA (arrogante) – Mas, é verdade! Ouviu é a V-E-R-D-A-D-E!

Eva esbofeteia Estela, que se vira para trás com o impacto do tapa. Estela vira-se, e coloca a mão na onde foi acertada.

[Tensão]

CENA 3. MANSÃO DOS CASTRO MELLO/ SUÍTE DE LUIS OTAVIO/ INT./ MANHÃ

Eloysa está do lado da cabeceira, ela está pensativa. Mas, logo se se levanta.

CORTA PARA:

CENA 4. MANSÃO DOS CASTRO MELLO/ CORREDOR/ INT./ MANHÃ

Eloysa caminha até o banheiro. Ela abre, e se depara com Lucas despido.

LUCAS – Demorou!

ELOYSA – Não sabia que estava a fim de me fazer uma surpresa hoje.

LUCAS – Vi que você anda muito tensa, ultimamente.

Lucas avança sobre Eloysa e começa a beija-la. Ela recua, primeiramente, mas, logo cede.

SONOPLASTIA: PINK – JUST GIVE A REASON

ELOYSA (preocupada) – Cê ficou louco! Estamos na sua casa, alguém pode nos ver…

LUCAS – Não tem ninguém em casa, além da gente! Relaxa.

Lucas começa a despir Eloysa, que logo cede aos seus encantos. Eloysa começa a tirar a roupa. A CAM foca nos dois se beijando loucamente debaixo do chuveiro.

FLASH 1: Lucas e Eloysa abusam de sensualidade, e começam a refrescarem durante a penetração. Muita sensualidade.

FLASH 2: Eloysa e Lucas cessam, e apenas se beijam. RITMO CALIENTE.

CORTE RÁPIDO:

CENA 5. MANSÃO DOS CASTRO MELLO/ BANHEIRO/ INT./ MANHÃ

Eloysa e Lucas estão vestidos num roupão, eles se beijam muito. De repente, alguém abre a porta e flagra os dois no maior amasso. A CAM foca na reação de Olga, a empregada da casa. (A música para)

OLGA – O que é isso?

Eloysa e Lucas viram-se rapidamente para a porta. A CAM foca na cara dos dois surpresos e ao mesmo tempo amedrontados.

[Suspense]

CENA 6. PROMENADE PALLADIUM/ APTO. DE INÊS/ SALA DE ESTAR/ INT./ MANHÃ

A campanhia toca freneticamente. Inês vem caminhando até a porta.

INÊS (grita) – Já vai! Já vai!

Inês abre a porta. Silvia entra desvairada.

INÊS (surpresa) – Silvia?!

SILVIA – Vou ser direta! Para de me enrolar e diga logo.

INÊS – Não tenho nada para dizer!

SILVIA (direta) – Não tenta me enrolar! Aonde é que está o pen drive?

A CAM foca no rosto de Inês.

CORTA PARA:

CENA 7. MANSÃO DOS CASTRO MELLO/ SALA DE ESTAR/ INT./ MANHÃ

Eloysa entra na sala, Olga está a sua espera.

ELOYSA – Olga, querida! Não é nada disso que você está pensando…

OLGA (interrompendo Eloysa) – Não tô pensando nada, eu vi com meus próprios olhos! A senhora é uma mau caráter, uma mulherzinha sacana.

ELOYSA – Opa, opa, opa! Não vou ficar ouvindo seus desaforos, ainda, mais vindo de uma serviçal feito você!

OLGA – A senhora é uma desavergonhada mesmo, ainda por cima, uma rameira.

ELOYSA (irritada, não grossa) – Olha Olga… Você acha que mesmo, que o mundo agora está tão bom assim que homem não trai mulher… Por acaso, você sabe se agora mesmo o Luis Otavio pode estar me traindo com qualquer uma… Ou até mesmo, seu marido pode estar desfrutando de prazer com outra mulher!

OLGA (desacreditando) – Esse é o pensamento mais machista que eu já ouvi da boca de uma mulher! Se a senhorita não tem confiança no seu noivo, não sou eu que vou acreditar na fidelidade da senhorita… E quanto a meu marido, eu confio muito nele!

ELOYSA (pegando sua bolsa) – Ah já entendi o que você quer… (tira a carteira da bolsa) Você quer uma boa quantia, verdinhas, grana e agrados não?

OLGA (irritada, decepcionada) – Não quero nada do que vem da senhora!

ELOYSA (tirando algumas cédulas da carteira) – Diga quanto você quer? Fale seu preço, estou disposta a te dar.

OLGA – Eu não tenho preço. Eu sou muito honesta!

ELOYSA (começando a se irritar) – Todo mundo tem seu preço, então, diga logo qual é o seu! Senão…

OLGA (interrompendo Eloysa) – Senão o que? A senhora vai me matar como as vilãs fazem com as suas empregadas nas novelas?

ELOYSA (já exaltada) – É isso mesmo, vou te matar…

Eloysa tira uma tesoura da bolsa, e estende contra Olga.

ELOYSA (descontrolada, tom ameaçador) – E agora como vai ser?

De repente, Luis Otavio chega e vê a cena.

LUIS OTAVIO – Posso saber quem vai matar quem?

Eloysa se assusta.