Profissão Repórter 17/05/2022 – O trabalho dos defensores públicos para ajudar quem não pode pagar um advogado

O trabalho de olhar por quem passa à margem da sociedade. O papel da Defensoria Pública é o tema do ‘Profissão Repórter’ da noite desta terça-feira. A equipe do programa viajou por três estados brasileiros atrás de histórias que ressaltam a importância deste auxílio social, de ajudar pessoas que não têm condições de pagar um advogado. Como é o caso, por exemplo, de Francisco Guajajara, de 84 anos, que não tinha certidão de nascimento e, por isso, jamais conseguiu se aposentar. Selena Guajajara enfrenta um problema parecido: sem o documento, ela não recebeu o auxílio emergencial durante a pandemia. Os dois são da comunidade indígena Juruá, em Itaipava do Grajaú, no interior do Maranhão. O repórter Chico Bahia e o repórter cinematográfico Luís Silva e Silva acompanharam o mutirão organizado pela defensoria para a emissão destes documentos, uma vez que é comum pela região as pessoas não possuírem registros.
Já a repórter Milena Rocha e a repórter cinematográfica Gabi Vilaça foram à capital de Goiás acompanhar a Defensoria Pública do estado em um outro mutirão, desta vez atendimentos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. No total, 174 internas tiraram dúvidas sobre o andamento de seus processos. Os defensores públicos ouvem as presidiárias sobre as condições do presídio e também presenciam momentos raros de felicidade, ao passar informações sobre o andamento dos processos e, em alguns casos, a marcação das audiências pela justiça. Um terço das mulheres deste presídio foi detida acusada de tráfico de drogas.
No Tocantins, os repórteres André Neves Sampaio e Nathalia Tavolieri registraram o trabalho da Defensoria em comunidades quilombolas isoladas no Parque Estadual do Jalapão. Os advogados públicos viram os problemas enfrentados pelas famílias que vivem em áreas de difícil acesso, como a falta de uma pequena ponte para ligar os municípios de Mateiros e São Felix do Tocantins. Sem qualquer acesso à eletricidade, Valdenor da Conceição, a esposa Domingas e as filhas Luiza e Ketlen moram há oito meses no local, que é um destino muito procurado para o turismo de aventura. Durante a noite, a família usa uma vela para iluminar a casa e fazer as tarefas básicas, como jantar e dar banho nas crianças.
O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira às 23h55

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